Thursday, March 8, 2012

[8 de MARÇO] A GUERRILHEIRA TÂNIA.

Torturada e morta pelo exército fascista  à 29 de novembro de 1941, Tânia é até hoje exemplo de resistência e militância para a juventude da classe trabalhadora ao redor do mundo.


  Em novembro do ano passado completaram-se 70 anos da morte de Zóia Kosmodemiánskaia. Os anos da contrarrevolução têm tentado apagar sistematicamente a figura deste verdadeiro exemplo de resistência para todas as gerações da juventude soviética. Impossível!

  Então os jornalistas burgueses, historiadores-mentirosos tentavam, como um grupo de macacos acéfalos, enlamear a figura imortal. Chegaram inclusive a dizer que Zóia não passava de "mito da propaganda stalinista", e que na verdade nem ela e nem seus feitos haviam sido reais. Claro, como é que é possível explicar para um pequeno-burguês "consumidor" por que é que uma menina de 18 anos parte voluntariamente para o front, para a guerrilha, e como é que é possível, acabando frente a frente com o inimigo, não quebrar, não negar suas convicções, mantendo até o último minuto de vida a fé inabalável de que "os nossos logo virão para derrotá-los", de que "logo chegará Stálin"? E claro, é impossível convencer os burgueses de como é que fascistas tão "altamente civilizados", maniera como estão arraigados em suas consciências, poderiam torturar uma menina até o ponto de dos próprios torturadores rebelar-se contra seus comparsar pela crueldade com que a maltratavam.

Zóia Anatólevna nasceu dia 13 de setembro de 1923 numa aldeia da Sibéria, e vivia em Moscou. Membro da Juventude Comunista dos tempestuosos tempos de Stálin, educada através dos livros de N. Ostróvski e E. Vôinich, nos exemplos dos combatentes da guerra civil. Uma das figuras mais admiradas por Zóia era a figura de Tânia , a professora bolchevique Tatiana Solomakhi, assasinada pelos cossacos brancos durante a guerra civil. Foi o nome dela que a própria Zóia adotou ao entrar para a guerrilha, apoiando-se na bravura com que esta respondera a seus carrascos :"Não tenho nada a lhes dizer".

29 de novembro. Faltava uma semana ainda para o começo da ofensiva contra os exércitos alemães acantonados nos arredores de Moscou, o exército vermelho já estava próximo... Zóia não apenas acreditava na rápida vitória dos exércitos soviéticos - como quase todos então - , mas estava convicta disso. Antes de ser enforcada e já com a corda no pescoço, Zóia gritava para que os habitantes da aldeia lutassem contra os fascistas, para que os eliminassem. Voltou-se então para os guardas fascistas que cumpriam a sentença e exigiu que se entregassem. "A enforcavam e ela discursava", contou depois um dos habitantes da aldeia de Petrishev.

fonte: vkpb.ru

No comments:

Post a Comment